Bolsas da Europa fecham em queda após otimismo com estímulos chineses durar pouco

As bolsas europeias fecharam em queda nesta quarta-feira, com investidores mostrando um certo pessimismo em relação aos estímulos anunciados pelo governo chinês. Em um cenário de falta de direcionamento claro de Nova York, as principais bolsas do continente encerraram o dia no vermelho.

Em Londres, o FTSE 100 registrou uma queda de 0,17%, fechando aos 8.268,70 pontos. Já o CAC 40, de Paris, cedeu 0,50%, encerrando em 7.565,62 pontos. Enquanto isso, o DAX, referência em Frankfurt, teve uma retração de 0,39%, fechando a 18.923,10 pontos. Esses números são preliminares e refletem a falta de confiança dos investidores diante do atual cenário econômico.

Após um dia de alta consistente na terça-feira, as bolsas europeias voltaram a apresentar um desempenho negativo. Os investidores estão temerosos de que os estímulos anunciados pela China não sejam suficientes para impulsionar a segunda maior economia do mundo. Além disso, há a expectativa de um direcionamento mais claro para os ativos de risco, enquanto persiste a incerteza sobre o rumo dos juros e da economia dos Estados Unidos.

Nesse contexto, as economias da zona do euro estão perdendo força, enquanto os bancos centrais tentam encontrar o equilíbrio certo em seus ciclos de afrouxamento monetário. A instituição inglesa BoE, por exemplo, está adotando uma abordagem gradual na retirada da restrição monetária, segundo a dirigente Megan Greene.

No campo das ações, a alemã SAP registrou uma queda de mais de 2% após relatos de investigação pelo Departamento de Justiça dos EUA por suposta fixação de preços. Enquanto isso, UniCredit teve uma alta de 1,64%, impulsionada pelo anúncio de aquisição majoritária em unidades italianas de seguradoras. Já a Rio Tinto subiu 0,55%, com investidores analisando um plano da empresa para impulsionar sua margem de lucro e retorno sobre o capital.

Em Madri, o Ibex 35 teve queda de 0,36%, enquanto o FTSE MIB, de Milão, fechou em baixa de 0,12%. Por outro lado, o PSI 20, de Lisboa, teve uma alta de 0,43%. Esses dados preliminares refletem a volatilidade do mercado europeu frente às incertezas globais.

Toda essa movimentação serve como um alerta para os investidores, que buscam encontrar oportunidades em meio a um cenário instável e marcado por dúvidas sobre a recuperação econômica global.

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