A cocaína rosa é uma substância perigosa que tem sido associada a um aumento no número de mortes por overdose. Apesar do nome, a droga não necessariamente contém cocaína, mas sim uma mistura de substâncias como MDMA, cetamina e 2C-B. Essa combinação imprevisível tem levantado sérias preocupações entre as autoridades de saúde europeias, que pedem ações urgentes para lidar com os riscos representados por essa droga.
A cocaína rosa é conhecida por sua cor vibrante, que foi pensada para atrair clientes pelo apelo visual. Ela pode conter corantes alimentícios e até mesmo adição de aromas, como morango. A droga original surgiu em 1974, mas a variante moderna, proveniente da Colômbia, tornou-se popular em festas na América Latina antes de se espalhar para a Europa. Nomes como “cocaína rosada” e “tuci” são utilizados para se referir a ela.
O perigo da cocaína rosa vem da imprevisibilidade de sua composição, o que a torna como jogar roleta russa ao consumi-la. Autoridades de saúde em toda a Europa estão em alerta devido à dificuldade em detectar os componentes da droga. O preço dela no mercado é cerca de US$ 100 o grama na Espanha, sendo comercializada como um produto de alta qualidade.
A necessidade de serviços de verificação de drogas tem sido destacada com a popularidade crescente da cocaína rosa. Esses kits são essenciais para identificar os componentes desconhecidos da droga e oferecer uma camada de proteção aos usuários. O cenário das drogas ilícitas está em constante mudança, e a cocaína rosa é um exemplo disso, representando uma ameaça séria e preocupante para a saúde pública.
Como o professor de criminologia Joseph Janes ressalta, a cocaína rosa é um lembrete dos perigos associados ao consumo de drogas, e é fundamental que autoridades, serviços de saúde e a população estejam preparados para lidar com os desafios que ela traz. A conscientização e os serviços de apoio são essenciais para lidar com essa nova ameaça que se espalha pela Europa e além.