O documento também destaca que a aridez severa prejudicou o funcionamento de 110 escolas e 40 unidades de saúde dentro desses territórios. A situação mais crítica foi observada no estado do Amazonas, o mais afetado pela seca, segundo a Coiab.
O Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) acompanha de perto a evolução do fenômeno desde o início do ano. Em estados como Maranhão, Pará e Tocantins, o grau da seca passou de moderado para grave ao longo dos últimos meses.
No entanto, a situação tem se agravado progressivamente. De maio a agosto, as áreas classificadas como de seca grave, extrema ou excepcional têm se multiplicado, conforme apontado pelo Monitor de Secas.
Um dos rios mais afetados pela seca na região é o rio Iaco, no município de Sena Madureira, no Acre, que atingiu o nível mais baixo de toda a sua história, com apenas 30 centímetros. Além disso, nove afluentes da Bacia do Rio Acre também estão em condição de alerta máximo.
A qualidade do ar em cidades como Rio Branco e Porto Acre tem sido classificada como péssima pela ANA. A situação preocupa as autoridades de saúde e educação, que estão buscando soluções para minimizar os impactos nas comunidades afetadas.
A seca na Amazônia é um problema complexo que requer atenção e medidas urgentes para proteger a população indígena e o meio ambiente da região. A participação de diversos setores da sociedade é fundamental para enfrentar essa crise e garantir o bem-estar das comunidades afetadas.