A moradora, identificada como Angelica Bitu, usou as redes sociais para expor a situação, compartilhando um vídeo gravado em 20 de agosto que rapidamente ganhou destaque. No vídeo, Angelica expressa sua indignação com a invasão de privacidade e o sentimento de violação provocado pela presença da câmera espiã no banheiro de sua residência.
Ao descobrirem a presença da câmera, Angelica e seu marido comunicaram o caso ao zelador e ao síndico do prédio, para que também pudessem verificar a instalação do dispositivo. A moradora afirmou ter ido até a delegacia em busca de orientações sobre como proceder, mas ressaltou sua confiança na proprietária do apartamento, descartando qualquer envolvimento desta no incidente.
Diante da situação, a família decidiu não deixar o apartamento, alegando dificuldades financeiras para alugar outro local. No entanto, Angelica relatou que estão passando alguns dias na casa de sua mãe em busca de conforto e segurança. O registro eletrônico do boletim de ocorrência não foi aceito, e as vítimas foram orientadas a comparecer pessoalmente a uma delegacia para formalizar a denúncia.
A Polícia Civil informou que o boletim eletrônico foi indeferido devido à falta de informações e se colocou à disposição para iniciar as investigações assim que o registro for feito de forma presencial. O caso chama atenção para a importância da segurança e privacidade dos indivíduos em seus lares, ressaltando a necessidade de vigilância e denúncia de situações semelhantes para proteger a integridade das famílias.