Repórter São Paulo – SP – Brasil

Desembargador revoga prisão de Gusttavo Lima e defesa se pronuncia sobre relação com empresas investigadas na Operação Integration.

Após a revogação da prisão de Gusttavo Lima nesta terça-feira (24), a defesa do cantor se pronunciou e esclareceu que a relação dele com as empresas investigadas na Operação Integration era apenas de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Segundo a defesa, os contratos foram feitos legalmente, com transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na Anac, antes mesmo do início de qualquer investigação em curso.

A decisão judicial que decretou a prisão foi recebida pela defesa com tranquilidade e sentimento de justiça. Afirmaram que a decisão da juíza de origem foi baseada em presunções contrárias ao que já estava apresentado nos autos, indo contra a manifestação do Ministério Público do caso.

Além disso, a defesa declarou que serão adotadas medidas judiciais para reparar o dano causado à imagem de Gusttavo Lima. Ressaltaram que o cantor sempre teve uma vida limpa e dedicada à música e aos fãs.

O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Eduardo Guilliod Maranhão, justificou sua decisão de revogar a prisão indicando que o pedido havia sido baseado em “ilações impróprias”. Ele também anulou as demais determinações da juíza de primeira instância.

Ao decretar a prisão, a juíza apontou suspeitas de que Gusttavo Lima teria dado guarida a pessoas investigadas na Operação Integration, ajudando-as a sair do país mesmo com mandado de prisão. No entanto, o desembargador argumentou que o embarque do cantor para a Grécia ocorreu um dia antes das prisões dos investigados, não havendo favorecimento à fuga.

Portanto, a revogação da prisão de Gusttavo Lima gerou alívio para a defesa e para o cantor, que agora podem seguir sem as restrições impostas pela decisão anterior. A justiça reconheceu a improcedência das alegações que levaram à prisão e as medidas cautelares foram revogadas.

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