Em uma comparação feita apenas para veículos de passeio, é possível observar que o custo para reaver o carro varia consideravelmente entre as cidades. Em Ribeirão Pires, por exemplo, o guinchamento do veículo custa pelo menos R$ 457,20, enquanto a diária no pátio de Diadema é de R$ 65, o menor valor da região. Em contrapartida, em São Bernardo, o valor do guincho para um carro de passeio é o mais alto da região, chegando a R$ 777, com uma diária de pátio no valor de R$ 92.
Além dos altos custos, outra questão que preocupa os motoristas é a forma de pagamento nos pátios. A maioria deles não aceita cartões de débito ou crédito, o que pode representar um desafio para aqueles que não utilizam PIX e precisam sacar dinheiro em espécie ou fazer transferências bancárias.
Segundo informações das prefeituras, os pátios contam com vigilância e controle de acesso para garantir a segurança dos veículos durante o período de guarda. Em algumas cidades, como Rio Grande da Serra, é possível encontrar os valores mais baixos tanto para o guincho quanto para a diária no pátio.
Diante desse cenário, os motoristas precisam estar atentos não apenas aos custos envolvidos na liberação de seus veículos, mas também às formas de pagamento aceitas pelos pátios. A falta de opções e a exigência de pagamento em dinheiro ou por PIX podem representar mais um obstáculo para aqueles que buscam reaver seus bens. É fundamental que as autoridades e concessionárias responsáveis analisem essas questões e busquem soluções que facilitem o processo para os proprietários de veículos apreendidos.