Nobre enfatizou a importância de combater o aquecimento global e a necessidade de reverter a emissão de gases de efeito estufa para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Ele alertou sobre os perigos iminentes e a urgência de agir diante do cenário de extremos climáticos cada vez mais frequentes.
Parte da entrevista foi realizada no podcast “S.O.S! Terra chamando!”, fruto da parceria entre a Rádio MEC, Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Fundação Oswaldo Cruz, que explora questões relacionadas ao antropoceno e à necessidade de responsabilidade coletiva na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Ao participar do movimento Guardiões Planetários, Nobre reforçou a importância da ação conjunta para evitar o “ecocídio” e salvar o planeta de um possível “suicídio planetário”. O grupo, formado por cientistas, ex-políticos e líderes indígenas, destaca a gravidade da situação e a urgência em enfrentar a emergência climática.
Diante dos desafios como o negacionismo climático e científico, o cientista ressaltou a necessidade de reforçar a saúde do planeta Terra e buscar soluções para tornar o planeta sustentável e preservar a vida em todas as suas formas. Ele enfatizou que a principal doença do planeta somos nós, e a ação humana tem sido responsável pelas transformações negativas do meio ambiente.
Nobre também abordou a importância de repensar o modelo de desenvolvimento na Amazônia, destacando a necessidade de adotar práticas sustentáveis e preservar a floresta em pé. O projeto Amazônia 4.0, que combina o saber ancestral com tecnologia, surge como uma alternativa viável para promover o desenvolvimento econômico por meio da preservação ambiental.
Diante de um cenário desafiador, o apelo de Carlos Nobre é claro: é hora de agir coletivamente para proteger o planeta e as gerações futuras, enfrentando a emergência climática como o maior desafio que a humanidade já enfrentou.