O Ministério da Educação do Brasil está preparando um projeto de lei para proibir o uso de celulares em escolas públicas e privadas em todo o país. A iniciativa faz parte de um pacote de medidas do governo para combater os prejuízos causados pelo uso excessivo de telas por crianças e jovens. O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o projeto será apresentado em outubro e baseia-se em recomendações da Unesco, que apontam uma relação entre a queda de aprendizado e o aumento de problemas de saúde mental com o uso de smartphones.
Diferentes países adotam modelos variados para o banimento do uso de celulares nas escolas. No caso do Brasil, está em debate a proposta de proibição total, com exceções para uso pedagógico autorizado pelos professores, alunos com deficiências, transtornos de aprendizado ou questões de saúde que necessitem do aparelho, e situações de força maior.
Em algumas escolas, os celulares dos alunos são recolhidos e guardados em caixas ou sapateiras durante o período das aulas para evitar distrações. Essas práticas visam melhorar a concentração dos estudantes, a interação entre eles e o desempenho acadêmico. Outras estratégias, como o uso de pochetes com trava magnética, também têm sido adotadas para restringir o acesso aos celulares apenas quando necessário.
As medidas adotadas pelas escolas visam criar um ambiente propício para o aprendizado e reduzir os danos causados pelo uso excessivo de dispositivos eletrônicos. A proibição do uso de celulares em sala de aula tem se mostrado eficaz em melhorar a qualidade da educação e estimular formas mais saudáveis de interação entre os alunos. A discussão sobre o banimento dos celulares nas escolas reflete a preocupação crescente com os impactos negativos da tecnologia na vida dos estudantes e a busca por soluções para promover um ambiente escolar mais equilibrado e produtivo.
