Herzog também aproveitou a entrevista para criticar o Irã, acusando o país de buscar expandir sua influência no Oriente Médio e até mesmo na Europa. O presidente de Israel ressaltou o direito do país em se defender de possíveis ameaças existenciais e afirmou que não tem interesse em entrar em guerra com o Hezbollah, embora as tensões continuem altas.
Além disso, Herzog foi questionado sobre a capacidade do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em negociar um acordo com o grupo terrorista Hamas para garantir a libertação dos reféns israelenses. O presidente destacou que está disposto a trabalhar com qualquer primeiro-ministro e que é necessário o comprometimento do líder do Hamas, Yahya Sinwar, para que um acordo seja alcançado.
As explosões de pagers e walkie-talkies no Líbano, atribuídas a Israel pelo Hezbollah, mostram a sofisticação das operações de espionagem no Oriente Médio. O Mossad, agência de inteligência israelense, é apontado como responsável por infiltrar explosivos nos dispositivos utilizados pelo grupo libanês. Essa ação demonstra a capacidade dos agentes de causar danos aos inimigos, mantendo a eficácia das operações.
A troca de ataques entre Israel e o Hezbollah continua, com mais de 100 foguetes lançados em direção a Israel pela milícia radical libanesa. A resposta de Israel não demorou, resultando na derrubada de um edifício que abrigava membros do Hezbollah e deixando um saldo de mortos e feridos. A situação no Oriente Médio permanece volátil, com a possibilidade de um conflito em larga escala se tornando cada vez mais real.