Na última terça-feira, o secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Carlos Márcio Cozendey, mencionou que ao discursar na ONU, Lula abordará temas prioritários como inclusão, combate à fome, transição energética e reforma da governança global, seguindo a agenda proposta pelo Brasil para o G20.
A Assembleia Geral da ONU é um dos principais órgãos da organização, reunindo os 193 estados membros. Para o Brasil, a abertura do Debate Geral da AGNU é uma oportunidade para apresentar suas prioridades tanto internamente quanto internacionalmente.
A 79ª AGNU será presidida pelo embaixador Philémon Yang, de Camarões, que conduzirá os trabalhos da Assembleia até 2025. É esperada a participação de chefes de Estado ou de governo, proporcionando uma oportunidade para fortalecer relações e diálogos entre os líderes mundiais.
Antes de seu discurso na Assembleia Geral, Lula participará da abertura da Cúpula do Futuro, marcada para domingo. Nesse encontro de dois dias, líderes mundiais debaterão formas de enfrentar crises de segurança emergentes, acelerar o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e discutir as ameaças e oportunidades das tecnologias digitais.
A expectativa é que a Cúpula do Futuro resulte em um documento chamado Pacto para o Futuro, onde os estados-membros negociarão para reforçar a cooperação global e estabelecer compromissos para uma melhor adaptação aos desafios atuais, visando o futuro do multilateralismo renovado e eficaz em benefício das próximas gerações.
