Na década de 1970, ainda adolescente, Cássio decidiu deixar sua casa em Jundiaí e seguir para Salvador com um grupo de amigos. Juntos, embarcaram em uma jornada que envolveu pegar caronas em Minas Gerais e viver como hippies na Bahia. A partir desse momento, sua vida mudou drasticamente e ele descobriu sua paixão pela capoeira no Mercado Modelo de Salvador.
Após retornar a Jundiaí e ser batizado como Mestre Rã, Cássio não parou de crescer e se destacar na arte da capoeira. Sua fama ultrapassou fronteiras e ele foi convidado para se apresentar nos Estados Unidos, onde viveu por 17 anos e ajudou a popularizar a capoeira, inclusive dando aulas em escolas tradicionais.
No entanto, em 2003, a vida de Cássio foi impactada por um diagnóstico de neurocisticercose nos EUA. Apesar dos desafios enfrentados pela doença, Cássio retornou ao Brasil, onde conheceu sua esposa Julielen e teve uma filha, Joana Idalina. Sua paixão por animais o levou a viver em um rancho em Jundiaí, onde dedicou seus últimos anos.
A notícia da morte de Mestre Rã comoveu capoeiristas ao redor do mundo, que prestaram homenagens ao legado deixado por ele. Sua história inspiradora e sua contribuição para a capoeira serão lembradas por muitos, reforçando seu papel como um dos grandes mestres dessa arte no Brasil e no mundo.