A partida decisiva da Taça das Favelas, que contou com a presença de aproximadamente 8.000 pessoas, teve início às 14h15 e foi um marco para o estádio em obras. As finais feminina e masculina entre favelas de São Paulo proporcionaram um teste para o novo gramado e parte da arquibancada reformada pela Allegra Pacaembu, concessionária responsável pelo espaço até 2054.
Marcos Roberto, ex-meia do futebol de várzea de São Paulo, comparou o campo sintético do Pacaembu com o tradicional gramado, ressaltando a rapidez da bola. O técnico, corintiano, estranhou a ausência do tobogã, reduto da torcida do Corinthians, que foi demolido para as obras de construção ao redor do estádio.
Durante o evento esportivo, os torcedores tiveram acesso apenas às laterais do campo devido às obras em andamento. Os banheiros e vestiários do estádio também apresentaram sinais de inacabamento, evidenciando que o Pacaembu ainda está passando por reformas.
Mesmo com ajustes em andamento, a presença de saudosistas que se emocionaram com a volta do futebol ao Pacaembu foi marcante. Ambulantes percorriam as arquibancadas oferecendo cerveja e refrigerante, enquanto torcedores compartilhavam histórias antigas e vivenciavam momentos únicos no estádio.
A final da Taça das Favelas proporcionou um espetáculo emocionante, com momentos de nostalgia e novas experiências para os torcedores presentes. O retorno do futebol ao Pacaembu simbolizou não apenas uma competição esportiva, mas também a celebração do esporte como forma de união e inclusão social.
