Neste contexto delicado, o estado de São Paulo se encontra em alerta de emergência para incêndios desde sexta-feira (20) até domingo (22). Apesar do alívio momentâneo proporcionado pela chegada de uma frente fria, o estado segue sob forte pressão devido aos recordes de pontos de fogo registrados por satélites. Esse cenário tem colocado à prova a estrutura de combate a incêndios florestais, que vem sendo intensamente mobilizada para conter as chamas.
A Defesa Civil de São Paulo atua em conjunto com diversos agentes, totalizando 15,1 mil profissionais envolvidos diretamente no combate aos incêndios. Este contingente inclui brigadistas voluntários, equipes de empresas agrícolas, do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo), além de agentes de Defesa Civil, bombeiros militares e brigadistas da Fundação Florestal de SP. A atuação é complementada por uma gama de equipamentos, como veículos terrestres, helicópteros da Polícia Militar e aviões dedicados à operação.
Os esforços para conter as chamas incluem horas de voo, volume significativo de água utilizado e a mobilização de aeronaves para atender diversas cidades afetadas. O impacto dos incêndios florestais foi expressivo, com um aumento de 386% no número de focos de incêndio em relação ao ano anterior, segundo dados do Corpo de Bombeiros. A crise atingiu seu ápice no final de agosto, quando a região metropolitana de São Paulo foi encoberta pela fumaça e o sol se tornou um círculo vermelho no céu.
Diante desse cenário desafiador, as ações de combate aos incêndios seguem sendo prioridade para as autoridades, que trabalham incansavelmente para proteger o meio ambiente e a população dessas cidades do interior de São Paulo. O apoio da comunidade e a conscientização sobre a importância da preservação ambiental são fundamentais para enfrentar essa crise.