Repórter São Paulo – SP – Brasil

Bombardeio israelense deixa 31 mortos no Líbano, incluindo comandante do Hezbollah, em ataque mais letal desde 2006

O ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad, revelou recentemente que o número de mortos em um ataque aéreo israelense no subúrbio de Beirute aumentou para 31, incluindo sete mulheres e três crianças. Além disso, 68 pessoas ficaram feridas, com 15 ainda hospitalizadas.

Esse ataque representou a maior agressão de Israel contra Beirute desde a guerra entre Israel e a milícia xiita Hezbollah em 2006. O alvo principal do ataque foi Ibrahim Akil, um comandante do Hezbollah, bem como outros membros de elite do grupo, que estavam reunidos no prédio atingido.

A troca de agressões não se limitou ao bombardeio em Beirute, com o Hezbollah também lançando ataques contra o sul de Israel. O Exército israelense informou que cerca de 140 projéteis foram disparados pelo grupo xiita, sendo muitos interceptados.

Essa escalada de violência se intensificou após explosões de pagers de membros do Hezbollah no Líbano, que causaram 12 mortes e milhares de feridos. O líder do grupo, Hassan Nasrallah, prometeu retaliação contra Israel, indicando que os bombardeios não cessariam.

O governo israelense não assumiu a responsabilidade pelas explosões nos pagers do Hezbollah, mas sinalizou uma mudança no foco da guerra. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, destacou que a situação estava se direcionando para o norte, referindo-se ao Líbano.

Essa troca de ataques entre Israel e o Hezbollah ocorre em meio a um contexto regional delicado, com o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas em Gaza, originado em outubro do ano passado. A tensão na região pode gerar consequências imprevisíveis e complicar ainda mais o cenário já complexo do Oriente Médio. A comunidade internacional está atenta a esses acontecimentos e busca uma solução pacífica para evitar uma escalada ainda maior de violência.

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