A presidente da regional de Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Jandira Lemos, enfatiza a importância de infraestrutura avançada, tecnologia de ponta e profissionais qualificados para garantir a produção segura e eficaz da vacina antirrábica humana. Ela ressalta que o processo exige planejamento, capacitação profissional, organização governamental e ampla informação para prevenir a doença.
Com a produção da vacina sendo limitada diante da demanda global, é essencial priorizar o uso adequado dos imunobiológicos, incluindo a vacina antirrábica humana, o soro antirrábico e a imunoglobulina humana antirrábica. Esses imunizantes são essenciais para prevenir a raiva, transmitida pela saliva de animais infectados.
A vacina antirrábica humana pode ser administrada de duas maneiras: antes e após a exposição ao vírus. Profissionais de áreas de risco e turistas que visitam áreas endêmicas são alguns dos perfis que podem ser vacinados preventivamente. Após a exposição, a vacina é recomendada para casos de mordidas, arranhões ou lambeduras de animais infectados.
É importante lembrar que a raiva pode ser transmitida por diversos tipos de mamíferos, não se limitando apenas a cães e gatos. A limpeza imediata do ferimento com água corrente e sabão, além da busca por atendimento médico, são as medidas indicadas em casos de mordidas ou arranhões de animais suspeitos.
A raiva é uma doença séria, com alta taxa de letalidade, mas graças a medidas de vacinação animal, os casos de transmissão para humanos têm diminuído. Porém, alertas recentes indicam um aumento nos acidentes, reforçando a importância da prevenção e cuidados adequados em casos de exposição ao vírus.