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Polícia Civil identifica 34 suspeitos de incêndios criminosos no Rio de Janeiro, com nove indiciados e cinco presos.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou que identificou 34 suspeitos de incêndios criminosos no estado, com nove deles já tendo sido indiciados e cinco presos. A operação, denominada Curupira, foi desencadeada em resposta aos múltiplos focos de incêndios em parques estaduais, porém as autoridades afirmam não encontrar conexão entre os casos.

Segundo o delegado André Prates, titular da Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (DPMA), não há evidências de ação coordenada, com as motivações dos incêndios sendo atribuídas a questões locais e independentes entre si. Uma das prisões realizadas foi a de um homem de 61 anos em Valença, que foi registrado em vídeo ateando fogo a uma área de mata, resultando na destruição de 1.443 hectares da floresta da Serra da Beleza.

Durante as investigações, o suspeito alegou ter iniciado o incêndio após um desentendimento com o proprietário de uma fazenda. Ele teve a prisão convertida em preventiva após passar por audiência de custódia. A DPMA e as delegacias distritais continuam diligências para esclarecer quais incêndios foram provocados intencionalmente e identificar os responsáveis.

Em uma ação na Região Serrana, os agentes identificaram um adolescente que assumiu ter provocado um dos incêndios que causaram grandes danos à vegetação nos distritos de Pedro do Rio e Secretário. O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, ressaltou a importância de combater esse tipo de crime devido aos impactos ambientais e custos elevados para a recuperação dos ecossistemas.

O governo estadual informou que conseguiu controlar 1.280 incêndios florestais entre quinta-feira e segunda-feira, além de criar uma força-tarefa para combater as chamas. A Operação Curupira continua em andamento para garantir a responsabilização dos envolvidos e evitar novos incidentes de incêndios criminosos.

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