De acordo com as autoridades, o grupo investigado causou um prejuízo estimado em mais de R$ 220 milhões à área durante a exploração ilegal. A perícia realizada pela PF revelou que a região alvo dos crimes ambientais já havia sido queimada repetidamente e posteriormente alvo de grilagem de terras com fraudes junto aos órgãos governamentais.
A ocupação irregular de uma área de 6.419,72 hectares vinha sendo utilizada para a pecuária, com a presença de pelo menos 2.100 cabeças de gado, mas estima-se a criação de mais de 7.200 animais ao longo do período investigado.
Os investigados deverão responder por diversos crimes, como provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.
A operação recebeu o nome de “Prometeu”, em referência ao personagem da mitologia grega que roubou o fogo dos deuses e entregou à humanidade, sendo posteriormente castigado por Zeus por fazer mau uso desse poder.
A ação da Polícia Federal reforça a importância do combate aos crimes ambientais e da preservação das áreas de proteção, visando a conservação da biodiversidade e o respeito às leis ambientais. A sociedade deve estar atenta e denunciar práticas ilegais que afetam diretamente o meio ambiente e a qualidade de vida de todos.