Os bombeiros receberam 21 chamados para quedas de árvores na região metropolitana, mas nenhum para enchentes ou desabamentos. Em meio a um dia de intenso calor, com temperaturas de 33,4°C na estação meteorológica do Mirante de Santana, a chuva repentina surpreendeu os moradores.
O Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo atribuiu a chuva ao impacto da entrada de uma brisa marítima, estimulando a formação de áreas de instabilidades e provocando pancadas isoladas e de curta duração. O CGE alertou para a possibilidade de novas áreas de chuva ao longo da noite, com intensidade, porém, de curta duração.
Rajadas de vento foram registradas em diferentes regiões da cidade, com destaque para os 33,2 km/h no Butantã e os 27,1 km/h em Cidade Ademar. A ventania também afetou voos que pousariam em Congonhas, resultando em desvios para outros aeroportos por decisão das companhias aéreas.
Além disso, a queda de uma árvore em Congonhas provocou intervenção da CET para restabelecer o fluxo de trânsito no local. Moradores de bairros como Sacomã e Liberdade relataram falta de energia, sendo que a concessionária Enel se comprometeu a enviar técnicos para solucionar o problema o mais rápido possível.
O sábado, último dia do inverno, foi previsto para ser chuvoso, com uma frente fria no litoral paulista deixando o tempo instável. A expectativa do CGE era de muitas nuvens, poucas aberturas de sol e pancadas isoladas de chuva, acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento pontuais, com temperaturas variando entre 17°C e 24°C.