Uma preocupação levantada por Gatti foi a baixa adesão à segunda dose da vacina, necessária para completar o esquema de imunização. Apenas 1.819.923 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos receberam as duas doses, enquanto 521.497 receberam somente a primeira. A recomendação é que a segunda dose seja aplicada após três meses da primeira.
Apesar dos desafios enfrentados, como a baixa disponibilidade e o alto preço da vacina, o Ministério da Saúde ressaltou a importância da imunização como uma ação crucial no combate à dengue. No entanto, Eder Gatti ressaltou que a vacina não deve ser vista como a solução isolada para o controle da doença, destacando a necessidade de outras medidas preventivas.
Além disso, o diretor do PNI também mencionou a pressão política e popular em relação à vacina da dengue, evidenciando um cenário de politização das vacinas no país. A projeção do ministério é ampliar a vacinação contra a dengue até 2025, com a aquisição de 9 milhões de doses para o próximo ano e a expectativa de incorporação da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan.
Diante desses desafios e da importância da vacinação na saúde pública, é fundamental que haja um esforço conjunto entre autoridades, profissionais de saúde e a população para garantir uma maior adesão ao programa de imunização contra a dengue no país.