Durante o encontro, Caiado ironizou a ausência do presidente Lula, destacando que cada governador deve focar em resolver os problemas de seus estados. Além disso, o governador de Goiás, que se coloca como possível candidato à Presidência em 2026, criticou a postura do governo em adiar as ações de combate às queimadas.
A reunião no Palácio do Planalto contou com a presença de outros governadores, como Helder Barbalho (Pará), Mauro Mendes (Mato Grosso), Wilson Lima (Amazonas), entre outros. Os representantes dos estados afetados pelas queimadas discutiram formas de enfrentar a crise climática, enquanto ministros do governo Lula também estavam presentes para colaborar nas soluções.
Caiado deixou a reunião antes do fim e fez duras críticas ao governo, ressaltando a falta de preparo para lidar com a situação. Ele também defendeu uma revisão do pacto federativo para melhor distribuir as responsabilidades entre os estados e o governo federal.
Por sua vez, Mauro Mendes, governador de Mato Grosso, não fez críticas diretas, mas destacou que os resultados da reunião só serão mais evidentes a partir de 2025, visando planejar ações para o próximo ano. Ele enfatizou a dificuldade em realizar contratações e compras de equipamentos devido às restrições temporais.
No entanto, os governadores estão otimistas de que a união de esforços entre governos federal, estaduais e municipais poderá gerar bons resultados no combate às queimadas e na proteção do meio ambiente. Helder Barbalho, governador do Pará, solicitou uma ajuda financeira ao governo federal para enfrentar os impactos das queimadas e da seca em seu estado.
A reunião no Palácio do Planalto refletiu a preocupação dos governadores com a situação ambiental do país e a necessidade de ações efetivas para proteger a fauna, flora e população afetada pelas queimadas.