Durante seu discurso, o senador ressaltou a importância econômica da cultura do coco no Brasil, especialmente nos estados do Nordeste e no Pará, onde ela sustenta desde pequenos agricultores até grandes multinacionais. Flavio Azevedo também destacou a diversidade de produtos derivados do coco, que vão desde água de coco até materiais utilizados na indústria automobilística.
O Banco Internacional de Germoplasma de Coco, segundo o senador, é responsável por um trabalho valioso no aumento da produtividade e no combate às doenças envolvidas na produção do coco. Ele enfatizou a importância da Embrapa Tabuleiros Costeiros nesse processo, destacando a contribuição de 92 países para essa cadeia de produção.
Flavio Azevedo também alertou para a possibilidade da Jamaica sediar o banco, o que poderia comprometer a liderança do Brasil nas pesquisas relacionadas ao coco. Para ele, manter a instituição em Sergipe é estratégico para garantir a posição de destaque do país nas inovações ligadas à cultura do coco.
Diante disso, o senador pediu ao governo federal que considere a renovação do acordo entre a Embrapa e o Cogent como uma medida de extrema importância para o setor. Ele ressaltou que essa ação não demanda grandes investimentos e que cabe em qualquer orçamento, sendo essencial para manter a vitalidade da cadeia produtiva do coco no Brasil.