Segundo Ricardo Vasconcelos, diretor presidente do Mercado Central, essa parceria foi uma forma encontrada pela instituição para captar recursos e realizar reformas necessárias na infraestrutura do local. Vasconcelos destacou que investimentos recentes já foram feitos nos servidores, banheiros adaptados para pessoas com deficiência e que agora o foco será em melhorias no telhado do prédio, construído na década de 70.
O acordo de naming rights gerou controvérsias e uma ação popular foi protocolada pelo advogado Daniel Deslandes, que solicitou a suspensão imediata do contrato. O juiz federal Luiz Eduardo Cardoso afirmou que o processo seguirá o trâmite normal na Justiça, sem interferências do regime de plantão. Deslandes argumenta que o acordo desvaloriza um patrimônio cultural da cidade, já que o Mercado Central é um bem tombado.
Porém, o presidente do Mercado Central enfatizou que a instituição é privada e que o local não é tombado em nível federal, como alegado na ação do advogado. Vasconcelos ressaltou que a escolha da KTO foi criteriosa e que a empresa foi uma das primeiras a se licenciar para operar no mercado regular de apostas brasileiro, que será regulamentado em breve.
A KTO, por sua vez, afirmou que pretende fortalecer sua conexão com a comunidade mineira por meio dessa parceria e contribuir para a manutenção e modernização do Mercado Central. A empresa destacou sua intenção de se posicionar como uma parceira relevante para a população local através de iniciativas como essa.
Esse acordo entre o Mercado Central e a KTO segue a tendência de empresas de diversos setores em buscarem parcerias estratégicas para ampliar sua visibilidade e contribuir para a preservação de importantes patrimônios culturais. A repercussão e os desdobramentos dessa parceria certamente continuarão sendo acompanhados atentamente pela população e pelas autoridades locais.