Durante a reunião da CMA, a senadora ressaltou a importância de entender como as políticas de controle e prevenção de incêndios estão sendo implementadas em todos os níveis de governo. Nesse sentido, foi aprovada uma audiência pública para debater a situação dos incêndios e queimadas em todo o território nacional.
Na terça-feira (17), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou de uma reunião no Palácio do Planalto para discutir medidas de combate à crise climática no país. Pacheco destacou a necessidade de união entre os Poderes para enfrentar os incêndios e defendeu o fortalecimento dos órgãos ambientais, a remuneração das populações locais e o investimento em tecnologias para o desenvolvimento sustentável.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que mais de 100 mil quilômetros quadrados foram consumidos pelo fogo no Cerrado, mais de 60 mil na Amazônia e 16 mil no Pantanal somente em 2024. A destruição totaliza aproximadamente 225 mil quilômetros quadrados, equivalente à área do estado de Roraima.
A senadora Leila Barros alertou para a gravidade da situação também no Distrito Federal, onde o Parque Nacional de Brasília enfrenta um dos piores incêndios desde 2022, ameaçando o abastecimento hídrico da região. A Polícia Federal investiga a possibilidade de incêndios criminosos, e a senadora propôs o fortalecimento de campanhas de conscientização e a implementação de um plano de recuperação ambiental.
Além disso, Leila Barros apresentou um projeto de lei que prevê penas mais severas para crimes ambientais cometidos durante estados de emergência. O PL 3.567/2024 propõe aumentar a responsabilização por queimadas, especialmente as intencionais, com penas de até 12 anos de reclusão. Outros senadores também apresentaram propostas similares, visando combater as queimadas ilegais e proteger o meio ambiente.
Para a presidente da CMA, o respeito pela vida em todas as suas formas e a harmonia com o meio ambiente são essenciais para garantir um futuro sustentável. A sabedoria e o equilíbrio são fundamentais para reconstruir o que foi destruído e deixar um legado de sustentabilidade para as próximas gerações. A união da sociedade e dos poderes públicos é crucial para enfrentar a crise dos incêndios e preservar o nosso planeta.