Repórter São Paulo – SP – Brasil

Estudo do Inpe aponta aumento de 20 dias na média de estiagem no Brasil em seis décadas, alertando para risco de incêndios.

Um estudo recente realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) trouxe à tona uma preocupante realidade: a média de dias consecutivos sem chuva no Brasil aumentou consideravelmente nas últimas seis décadas. De acordo com a pesquisa, esse período sem precipitações passou de 80 para 100 dias, o que representa um aumento significativo e alarmante para o país.

Essa informação estará presente no 1º Relatório Bienal de Transparência do Brasil à Convenção do Clima da ONU, evidenciando a importância de se debater e implementar medidas para lidar com os impactos dessa mudança no padrão climático. Um dos principais efeitos da estiagem prolongada é o aumento do risco de incêndios florestais, colocando em perigo a biodiversidade e a vida de milhares de espécies animais e vegetais.

Esse cenário preocupa não apenas os especialistas em clima e meio ambiente, mas também a população em geral, que se vê cada vez mais exposta aos efeitos prejudiciais desse fenômeno. O aumento do número de dias sem chuva pode acarretar em escassez de água, comprometendo a agricultura, a produção de energia e o abastecimento das cidades.

Diante desse panorama desafiador, torna-se urgente a busca por soluções sustentáveis e políticas públicas eficientes que possam minimizar os impactos da estiagem e prevenir a ocorrência de tragédias ambientais. A conscientização da sociedade civil e o engajamento de diversos setores são fundamentais para enfrentar essa crise climática e garantir um futuro mais seguro e saudável para as próximas gerações.

Portanto, é necessário que governantes, instituições e a população em geral estejam atentos a essa problemática e ajam de forma proativa para preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade do planeta Terra. A hora de agir é agora, antes que os danos se tornem irreversíveis.

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