Ministro Alckmin anuncia ampliação do programa Reintegra a partir de 2025 para beneficiar exportadoras e estimular investimentos.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira (17) que o programa Reintegra, que permite que empresas exportadoras recebam de volta parte dos impostos pagos, será ampliado a partir de 2025. Em uma estratégia dividida em etapas, a primeira fase de expansão do programa, denominada Reintegra de Transição, beneficiará inicialmente pequenas empresas.

Durante sua participação no congresso da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), por videoconferência, Alckmin destacou a importância da reforma tributária, que está em processo de regulamentação no Senado. Ele enfatizou que a reforma visa desonerar, simplificar e eliminar a cumulatividade de crédito, buscando estimular investimentos e exportações. O ministro citou previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que indicam que a reforma tributária pode aumentar o PIB em 12%, além de impulsionar investimentos em 14% e exportações em 17% ao longo de 15 anos.

Alckmin também abordou o programa de depreciação acelerada para a compra de máquinas e equipamentos, visando estimular novos investimentos e a modernização industrial. Ele anunciou que já está aberta a proposta para a aquisição de tais equipamentos, com um montante de R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros, distribuídos ao longo dos próximos dois anos.

A Abimaq, por sua vez, divulgou uma nota criticando um possível aumento na taxa básica de juros, Selic, que será decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em breve. A entidade defende que a Selic deve ser mantida ou até mesmo reduzida, considerando o cenário econômico atual, com previsões de crescimento fraco para os próximos anos e um contexto internacional de afrouxamento monetário e deflação chinesa.

Dessa forma, as medidas anunciadas por Alckmin buscam impulsionar a economia brasileira, tanto no incentivo às exportações quanto na modernização da indústria nacional. A expectativa é que tais iniciativas contribuam para um crescimento mais sólido e sustentável nos próximos anos.

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