Durante uma reunião no Palácio do Planalto, Lula se reuniu com os chefes de outros Poderes, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Também estavam presentes o procurador-geral da República, o presidente do Superior Tribunal de Justiça e o vice-presidente do Tribunal de Contas da União, juntamente com ministros do governo.
O objetivo da reunião era discutir um pacote de medidas para combater as queimadas e incêndios florestais que assolam o país, destruindo áreas de vegetação nativa e lançando fumaça sobre as cidades. A grave seca na região Norte do Brasil também foi pauta do encontro, impactando rios e ameaçando o abastecimento de algumas cidades.
A situação torna-se ainda mais preocupante com a destruição de parte do Parque Nacional de Brasília devido a um incêndio no último fim de semana. A capital federal amanheceu coberta pela fumaça das queimadas e levou Lula e a primeira-dama Janja a sobrevoarem a área afetada.
A oposição, especialmente ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, tem utilizado a crise climática e os incêndios como argumento para criticar o governo. A comparação com os incêndios no Pantanal no ano de 2020 ressalta a gravidade da situação atual e coloca em evidência a necessidade de ações emergenciais para lidar com as consequências ambientais.