As autoridades israelenses têm ameaçado adotar medidas mais pesadas para conter os ataques quase diários, e a possibilidade de uma operação militar mais ampla no Líbano está sendo considerada, o que poderia desencadear um conflito total na região. Apesar do anúncio do Gabinete de Segurança, a mudança na política adotada por Israel pode não ser imediata, pois a situação requer avaliações detalhadas de todas as possíveis consequências.
Além disso, a mídia israelense relatou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está considerando a possibilidade de demitir o ministro da Defesa Yoav Gallant e nomear Gideon Saar, que é conhecido por sua postura mais agressiva em questões de política externa. Essa possível mudança no ministério também pode indicar uma nova abordagem para lidar com a situação na região.
Por sua vez, o Hezbollah, embora afirme não desejar uma guerra mais ampla, está se preparando para uma caso seja necessário. O grupo xiita afirmou que interromperia os ataques se houvesse um cessar-fogo em Gaza, porém as negociações mediadas por Estados Unidos, Egito e Catar estão estagnadas no momento.
Com essa escalada de tensões e a ameaça de um conflito mais amplo, a comunidade internacional acompanha de perto as movimentações e declarações das autoridades de Israel e do Hezbollah, preocupada com as possíveis repercussões em toda a região do Oriente Médio.