De acordo com informações do ICMBio, órgão responsável pela gestão do parque, o incêndio começou no domingo e suspeita-se de ação criminosa. A fumaça e a fuligem geradas pelo fogo cobriram a cidade, levando ao cancelamento de aulas e obrigando moradores das proximidades a deixarem suas casas, devido à gravidade da situação.
O foco inicial do incêndio foi próximo à Granja do Torto, onde está localizada uma das residências oficiais da Presidência da República. O clima quente e seco contribuiu para a rápida propagação das chamas, especialmente considerando a forte estiagem que assola a região, com quase cinco meses sem chuva.
Até o momento, estima-se que o fogo já tenha consumido cerca de 3.000 hectares de cerrado, afetando tanto a flora local quanto a mata de galeria, que é essencial para a proteção dos rios da região. O combate ao incêndio mobilizou 500 agentes, incluindo brigadistas e bombeiros do Distrito Federal, que trabalham incansavelmente para conter o avanço das chamas.
Além disso, recursos como um avião para despejo de água, que atuava na Chapada dos Veadeiros, foram deslocados para auxiliar no combate ao fogo no Parque Nacional de Brasília. Caminhões pipa militares e helicópteros também estão sendo utilizados nessa operação de resgate contra as chamas que ameaçam a biodiversidade e a vida na região. A situação demanda atenção e esforços concentrados para evitar danos irreparáveis ao meio ambiente e à comunidade local.