As suspeitas apontam que o incêndio, que teve início no domingo (15), por volta das 11h30, foi criminoso, levando a Polícia Federal a iniciar um inquérito para investigar o caso. Os danos causados pelas queimadas já atingiram cerca de 2 mil hectares do Parque Nacional de Brasília, uma importante área de conservação do Cerrado, conhecida por suas nascentes de água e administrada pelo ICMBio.
A falta de chuvas na região, com 147 dias sem precipitação este ano, aliada ao clima quente e seco, tem dificultado o combate às chamas e contribuído para a propagação do fogo. Diante da necessidade urgente de controlar os incêndios, o Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal suspendeu todas as folgas e autorizações de seu efetivo, visando aumentar as equipes disponíveis para atuar no combate às chamas.
A qualidade do ar nas proximidades do parque também foi afetada, levando a Secretaria de Educação do Distrito Federal a autorizar a suspensão das aulas nas escolas da região. A medida visa proteger a saúde dos alunos e profissionais da educação, diante da atmosfera comprometida pela fumaça.
O desafio enfrentado pelas autoridades locais é grande, e a mobilização para conter o avanço do fogo e proteger o meio ambiente torna-se uma prioridade. A população e as instituições públicas se unem no esforço conjunto para lidar com as consequências devastadoras desse incêndio criminoso, que ameaça a biodiversidade e a qualidade de vida dos cidadãos de Brasília.