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Combate a incêndios florestais em São Paulo desafia estrutura e mobiliza força-tarefa com mais de 15 mil agentes e equipamentos

São Paulo enfrenta um grande desafio no combate aos incêndios florestais, mesmo após um alívio temporário proporcionado por uma frente fria. Com um mês de intensos focos de fogo registrados por satélites, o estado mobiliza uma força-tarefa com mais de 15 mil agentes, entre brigadistas voluntários, bombeiros militares e equipes da Defesa Civil e Fundação Florestal de SP, para conter as chamas.

Além do efetivo humano, São Paulo também conta com uma gama de equipamentos, incluindo veículos terrestres, helicópteros e aviões. Na primeira metade de setembro, foram realizadas 520 horas de voo, utilizando 2,4 milhões de litros de água para combater os incêndios em 63 cidades do estado.

Uma das novidades desta temporada é a integração de diferentes setores no gabinete de crise, o que possibilitou uma melhor alocação de recursos e estratégias mais eficientes. O governo de São Paulo também disponibilizou vagas de Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar (Dejem) para remunerar o trabalho dos bombeiros.

Apesar dos esforços, o desafio persiste, principalmente com a previsão de aumento das temperaturas e o retorno dos alertas de emergência para incêndios. O estado avalia até mesmo a importação de retardantes químicos de fogo para uso nesta temporada.

O presidente Lula também se pronunciou sobre a situação, alertando para a falta de preparo do país em lidar com a crise dos incêndios e que medidas urgentes precisam ser tomadas.

Diante desse cenário, especialistas apontam a necessidade de investimentos permanentes em equipamentos e treinamentos, visando fortalecer a cultura de prevenção e combate a incêndios no Brasil. Ainda há muito a ser feito para garantir a segurança e preservação das florestas e áreas naturais do estado de São Paulo.

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