O que chamou a atenção foi a surpresa de muitas pessoas ao descobrirem que atletas de alto rendimento também podem enfrentar problemas de saúde mental, como a depressão. Isso apenas reforça a importância de desmistificar a ideia de que apenas pessoas sedentárias, com maus hábitos alimentares ou usuárias de drogas podem ser afetadas por essa condição.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão, sendo o Brasil o país da América Latina com a maior prevalência da doença. A depressão é considerada a doença mais incapacitante do planeta e está diretamente associada ao suicídio, principalmente quando não é tratada adequadamente.
A campanha do Cruzeiro serve como um lembrete de que a depressão não escolhe idade, gênero ou profissão. Ela pode surgir em qualquer pessoa, independente de sua rotina de exercícios, alimentação saudável ou estilo de vida aparentemente equilibrado. Isso porque a depressão é uma doença multifatorial, podendo ser desencadeada por diversos fatores, como eventos estressantes, traumas, predisposição genética ou desequilíbrios metabólicos.
É crucial que as pessoas estejam atentas aos sinais da depressão e busquem ajuda profissional ao identificarem sintomas como tristeza persistente, falta de prazer em atividades antes apreciadas, alterações no sono e apetite, falta de concentração, sentimentos de culpa e pensamentos recorrentes sobre morte.
O tratamento da depressão não deve ser encarado como um tabu, como afirmou a jogadora Byanca Brasil no vídeo da campanha. É fundamental quebrar esses estigmas e promover a conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde mental. Afinal, como ela mesma disse, “maluco é quem não faz terapia” em vez de buscar auxílio profissional para enfrentar essa doença tão debilitante.