As obras envolvem a construção de pontes, viadutos, novas avenidas e até mesmo terminais de ônibus, o que impacta diretamente a mobilidade urbana da região. Um exemplo disso foi a reforma do pavimento na rua Coronel Alfredo Fláquer, em Santo André, que gerou congestionamentos por dias entre o final de agosto e início de setembro, atrapalhando não só o tráfego de veículos, mas também a rotina dos moradores.
Outro ponto problemático é o Complexo Viário Santa Terezinha, em Santo André, que já está em obras há mais de dois anos e afeta a avenida dos Estados e o viaduto Castelo Branco. Apesar de 75% das obras estarem concluídas, o impacto no trânsito ainda é sentido diariamente. Já em São Bernardo, a construção de um viaduto estaiado sobre a avenida Piraporinha tem previsão para ser entregue em dezembro e promete aliviar um dos pontos mais críticos do trânsito na região.
Além disso, as obras do BRT do ABC também contribuem para interferir nos deslocamentos, causando atrasos significativos para muitos motoristas e pedestres. O investimento nesse sistema viário está previsto para ser concluído no segundo semestre de 2025, trazendo melhorias no transporte coletivo, mas gerando transtornos durante a fase de construção.
Em Mauá, a construção do novo terminal de ônibus no Centro também impacta diretamente o trânsito, com obras que já ultrapassam dois anos. A previsão de entrega desse empreendimento ainda não foi divulgada, o que gera incertezas para a população local.
Diante desse cenário, os órgãos responsáveis pelas obras têm adotado medidas para minimizar os impactos no trânsito, como sinalizações, monitoramentos constantes e até mesmo alternativas de rotas. No entanto, os transtornos causados pelas intervenções continuam sendo uma realidade para os moradores do ABC, que precisam lidar diariamente com os desafios impostos pela infraestrutura em desenvolvimento.
