Unidades de visitação pública no RJ fechadas temporariamente devido a incêndios florestais; Governo pede denúncias e reforça combate aos focos de fogo.

O estado do Rio de Janeiro enfrenta uma situação preocupante com a proliferação de incêndios florestais, levando o governo estadual a tomar medidas de emergência. Neste sábado (14), todas as 40 unidades de conservação do estado, incluindo 20 abertas ao público, foram temporariamente fechadas como forma de priorizar o combate às chamas.

De acordo com dados do governo, nos últimos dias foram registrados 779 focos de incêndios no Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros Militar informou ter combatido 345 focos, extinguindo 333 deles somente na sexta-feira (13). Diante desse cenário, o governador Cláudio Castro convocou uma reunião com o gabinete de crise para discutir estratégias de controle da situação.

“A decisão de fechar os parques visa voltar os esforços para o combate aos incêndios que têm ocorrido nos últimos dias e garantir a segurança de famílias e demais frequentadores destas áreas. O fechamento dos parques é importante para extinguir e prevenir incêndios nas matas”, afirmou o governador.

O secretário de Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, destacou a importância da colaboração da população no combate às queimadas, alertando para a possibilidade de ações criminosas estarem por trás de alguns dos incêndios. A parceria com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente tem sido fundamental para investigar as causas dos focos de fogo.

Os bombeiros estão atuando tanto por terra quanto pelo ar, utilizando drones com câmeras térmicas e aeronaves para transportar água e realizar ataques diretos aos focos em áreas de difícil acesso. Pontos críticos, como a Serra da Beleza em Valença, estão sendo constantemente monitorados pela corporação.

Até o mês passado, mais de 13 mil incêndios florestais foram combatidos no estado do Rio de Janeiro. Comparado ao ano anterior, houve um aumento de 85% nos casos de fogo em florestas, com os bombeiros respondendo a 13.595 ocorrências de janeiro a agosto deste ano. A situação é alarmante e demanda a união de esforços para preservar as riquezas naturais do estado.

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