Intitulada “Francisco de Assis, O Maníaco do Parque”, a obra escrita pelo jornalista Ullisses Campbell tem alcançado grande sucesso, se tornando o segundo livro mais vendido do Brasil no gênero não-ficção, ultrapassando o primeiro best-seller do autor relacionado ao crime de Suzane von Richthofen.
Em uma entrevista exclusiva à mídia, Campbell destacou a personalidade camaleônica de Francisco, que conseguia passar despercebido como um serial killer. “Ele era um psicopata invisível, muito elogioso, empático e educado. É difícil acreditar que ele era o Maníaco do Parque, pois se mostrava como uma pessoa agradável, especialmente com as mulheres”, ressaltou o autor.
O sucesso do livro, de acordo com Campbell, pode ser atribuído ao medo e à curiosidade coletiva que envolvem crimes dessa natureza. Enquanto Suzane von Richthofen cometeu um crime contra um membro da própria família, Francisco era um predador que escolhia suas vítimas nas ruas de São Paulo, representando um grande risco para a sociedade.
A obra do jornalista não se concentra apenas nos crimes cometidos pelo Maníaco do Parque, mas vai além, explorando a construção da personalidade assassina do criminoso. A negligência familiar, o bullying na escola, o trabalho com violência e os rituais sinistros realizados pelo avô do serial killer são alguns dos aspectos abordados no livro.
Campbell, especializado em crimes reais, fez um extenso trabalho de pesquisa para escrever sua obra, conversando com sobreviventes, familiares das vítimas e analisando minuciosamente milhares de páginas de processos penais e laudos criminais.
O autor ainda revelou que, durante o processo de escrita, teve pesadelos envolvendo os locais onde o Maníaco do Parque esteve ao longo de sua vida. Além disso, detalhes chocantes sobre a relação conflituosa de Francisco com sua família também são compartilhados no livro, revelando um passado conturbado repleto de rejeição e desajustes emocionais.
Em suma, “Francisco de Assis, O Maníaco do Parque” lança luz sobre a mente perturbada de um dos criminosos mais temidos da história do Brasil, explorando não apenas seus atos bárbaros, mas também as origens de suas tendências assassinas e os traumas que moldaram sua personalidade.
