A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, explicou que um eclipse parcial da Lua ocorre quando somente uma parte da Lua passa pela sombra escura da Terra. Durante o eclipse parcial, a Lua começa a passar pela umbra, que é a sombra mais escura onde não chega nenhuma luz solar. À medida que a Lua avança nessa sombra, uma parte dela escurece, sendo possível observar esse fenômeno a olho nu.
Segundo Josina, todo eclipse total da Lua tem fases como a penumbral, parcial, total, nova fase parcial e penumbral, enquanto o eclipse parcial possui fases penumbral, parcial e penumbral. No eclipse parcial que será observado nesta semana no Brasil, apenas uma pequena parte da Lua penetrará na umbra, tornando apenas 3,5% da área total da Lua escura no máximo do eclipse parcial.
A transmissão do Observatório Nacional permitirá que o Brasil inteiro acompanhe o evento completo, que ocorrerá do início ao fim em todo o território nacional. Além disso, quem estiver vendo a Lua durante o eclipse lunar notará que ela estará eclipsada. Segundo a astrônoma, a Lua estará acima do horizonte e não poderá estar encoberta por nuvens para que seja possível observar o eclipse.
É importante destacar que não é necessário nenhum equipamento especial para observar o eclipse, já que ele poderá ser visto a olho nu. A astrônoma enfatizou que não há riscos para os olhos ao observar um eclipse lunar, ao contrário do que acontece durante um eclipse solar.
Após o eclipse lunar, está previsto para o dia 2 de outubro um eclipse anular do Sol, que também será transmitido pelo Observatório Nacional. Toda essa sequência de fenômenos astronômicos proporciona um espetáculo único para os amantes da astronomia e curiosos interessados em observar esses eventos raros que ocorrem no céu.