A série de análises começou na última segunda-feira e desde então a qualidade do ar tem se mantido em patamares alarmantes. Na quarta-feira, a cidade registrou a pior medição, com um índice de 183, superando as marcas de outras metrópoles como Laore, no Paquistão, e Jacarta, na Indonésia.
Essa análise é realizada pela empresa suíça IQAir, que utiliza dados de estações operadas por governos, instituições de pesquisa e organizações sem fins lucrativos para compilar o ranking. A classificação segue parâmetros americanos de qualidade do ar.
Segundo informações da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), a qualidade do ar na região metropolitana da capital está classificada como “muito ruim” devido à suspensão de material particulado. Esse cenário é agravado por condições meteorológicas desfavoráveis, como estiagem e ventos fracos, que dificultam a dispersão de poluentes.
A população em geral, e especialmente pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças, podem apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço. A recomendação é evitar esforço físico intenso ao ar livre para minimizar os impactos à saúde.
A situação deve persistir pelo menos até o próximo sábado, de acordo com previsões do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas. Ainda que uma frente fria esteja prevista para amenizar as altas temperaturas, o risco de queimadas e incêndios continuará elevado, contribuindo para a baixa qualidade do ar na região.
Em meio a esse cenário preocupante, os moradores de São Paulo precisam estar atentos e adotar medidas de prevenção para garantir a saúde e o bem-estar de todos.
