De acordo com observadores, o ministro da Ecologia e Recursos Naturais do Azerbaijão, Mukhtar Babayev, afirmou que, apesar dos esforços realizados até o momento, ainda existe o risco de fracasso nas negociações. Babayev ressaltou a importância de ultrapassar os obstáculos que ainda separam as nações durante a fase final das discussões.
Durante a reunião técnica de quatro dias, que começou na segunda-feira (9), em Baku, não foi possível estabelecer um novo texto sobre o financiamento da luta contra as mudanças climáticas. O esboço do acordo apresentou sete opções contraditórias, refletindo as tensões entre os blocos.
Os países desenvolvidos, que têm a responsabilidade histórica pelas emissões de gases de efeito estufa, argumentam que os valores solicitados para o financiamento são irrealistas para suas finanças públicas. Enquanto isso, algumas nações emergentes se recusam a assumir um papel mais significativo na contribuição para o fundo.
As ONGs presentes nas negociações criticaram a postura dos países desenvolvidos em relação ao financiamento para cobrir perdas e danos das nações mais vulneráveis. A recusa em incluir objetivos financeiros para o novo fundo foi considerada irresponsável por especialistas.
A presidência azerbaijana da COP29 tenta promover uma reunião entre ministros no final de setembro, em Nova York, como forma de aproximar as posições divergentes. A expectativa agora é de que haja maior transparência, acesso ao financiamento e qualidade das negociações quando os ministros assumirem o comando das discussões.
