Desde a adolescência, Lucimara era engajada em causas sociais, principalmente em questões relacionadas aos povos remanescentes quilombolas. Com uma rotina corrida e um grande comprometimento com as causas que abraçava, Lucimara era descrita como uma pessoa determinada e incansável por aqueles que conviviam com ela.
Além de suas atividades como militante, Lucimara também era uma atleta e estudiosa. Praticante de atletismo na adolescência, chegou a receber convites para competir fora do país, porém foi impossibilitada por seus pais. Formou-se em letras e realizou uma pós-graduação em estudos ambientais, atuando como educadora ambiental em projetos sociais.
Nas eleições de 2024, Lucimara se lançou como pré-candidata a vereadora pelo MDB, após ter sido filiada ao PT anteriormente. Sua candidatura surgiu a partir de cobranças da comunidade, que sentia a necessidade de ter um representante no poder. Seu falecimento gerou consternação naqueles que a conheciam, deixando como legado seu esposo, Jesus Amado, com quem era casada há quase 20 anos, seu pai, sua mãe e sua irmã.
A morte de Lucimara representa uma perda irreparável para as causas sociais que ela defendia. Sua trajetória de luta e comprometimento ecoará na memória daqueles que a admiravam, inspirando novas gerações a seguirem seu exemplo de dedicação e engajamento em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.