Comissão de Assuntos Econômicos discutirá proposta de apoio a entidades que desenvolvem atividades de recuperação de internos em presídios

Na próxima reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), está prevista a votação do Projeto de Lei 173/2020, que propõe o apoio a entidades responsáveis por desenvolver atividades de recuperação de internos dentro dos presídios. O texto chegou a entrar na pauta da CAE, porém a votação foi adiada para uma data posterior.

Segundo o senador Flavio Azevedo (PL-RN), a sociedade como um todo se beneficia com o apoio a essas associações, uma vez que elas conseguem administrar as unidades prisionais com um custo menor do que o poder público e apresentam índices mais baixos de reincidência no crime. Esse suporte garantido por meio do PL 173/2020 pode representar um avanço significativo no sistema penitenciário, contribuindo para a ressocialização dos detentos e, consequentemente, para a redução da criminalidade.

O debate em torno desse projeto de lei levanta questões importantes sobre a eficácia das políticas de ressocialização no sistema prisional brasileiro. Ao garantir apoio financeiro e estrutural às entidades que atuam nesse sentido, o Estado pode estar dando um passo rumo a uma abordagem mais humanizada e eficiente no tratamento de indivíduos que cometeram crimes.

Além disso, é fundamental ressaltar que a atuação dessas associações pode representar uma economia de recursos públicos, uma vez que, ao investir na recuperação dos internos, o Estado pode reduzir os gastos com a manutenção do sistema prisional e, consequentemente, aumentar o investimento em outras áreas prioritárias, como saúde e educação.

Dessa forma, a votação do PL 173/2020 na CAE se mostra como um passo importante para repensar as políticas de segurança pública no Brasil e buscar alternativas mais humanizadas e eficazes para a questão da criminalidade e da ressocialização dos detentos. A expectativa é de que, com o apoio dessas entidades, o sistema prisional possa garantir uma reinserção mais efetiva dos indivíduos na sociedade, contribuindo para a redução da violência e para a construção de um país mais justo e seguro para todos os cidadãos.

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