Além disso, o varejo apresentou crescimento em outras comparações: 4,4% em relação a julho do ano passado, 5,1% no acumulado de 2024 e 3,7% no acumulado de 12 meses. Destaca-se que o crescimento de 4,4% em relação a julho de 2023 representa a 14ª alta consecutiva nesse tipo de comparação.
Na análise da passagem de junho para julho de 2024, cinco das oito atividades pesquisadas registraram aumento nas vendas. Dentre elas, destacam-se equipamentos e material para escritório informática e comunicação (2,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), tecidos, vestuário e calçados (1,8%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%) e móveis e eletrodomésticos (1,4%). Por outro lado, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,5%) e combustíveis e lubrificantes (-1,1%) foram os segmentos que apresentaram queda.
A receita nominal do varejo cresceu 0,9% em comparação com o mês anterior, 9,2% em relação a julho de 2023, 8,4% no acumulado do ano e 6,5% no acumulado de 12 meses. Já o varejo ampliado, que engloba materiais de construção e venda de veículos e autopeças, teve variação de apenas 0,1% de junho para julho. Veículos e motos, partes e peças tiveram aumento de 3,8%, enquanto material de construção teve uma variação negativa de -0,2%.
O varejo ampliado registrou crescimento de 7,2% em relação a julho de 2023, 4,7% no acumulado do ano e 3,8% no acumulado de 12 meses. A receita nominal desse segmento também apresentou crescimento, com variações de 0,4% em relação a junho, 11,1% na comparação com julho de 2023, 7,4% no acumulado do ano e 6,1% no acumulado de 12 meses. Esse cenário reflete a recuperação do setor varejista, impulsionado pelo aumento do consumo e da confiança do consumidor.
