Durante a entrevista, o secretário também destacou a existência de uma cultura de queimadas no agronegócio e a necessidade de reprimir os crimes ambientais de forma mais eficaz. Ele ressaltou a importância da punição como forma de coibir essas práticas, enfatizando a necessidade de reestruturar os sistemas de controle e evitar que empresários envolvidos em queimadas recebam financiamento público.
Sarrubbo defendeu sanções administrativas como uma medida complementar às punições penais e civis, visando dificultar o acesso de infratores a recursos financeiros provenientes do Estado. Ele destacou a importância da reparação do dano ambiental como parte do processo de responsabilização dos culpados.
A Polícia Federal está investigando 52 casos de incêndios florestais suspeitos de ação criminosa, mas ainda não há evidências de conexão com o crime organizado. No entanto, autoridades ligadas ao governo Lula (PT) afirmam que indícios apontam para a ação humana intencional como principal causa dos incêndios que assolam o país.
Com o aumento dos focos de incêndio e a seca histórica que o Brasil enfrenta, representantes da gestão petista consideram a possibilidade de solicitar um aumento nas penas para crimes ambientais. A Polícia Civil de São Paulo já prendeu 12 pessoas suspeitas de ligação com os incêndios no estado, mas até o momento não há indícios de coordenação entre elas.
A situação dos incêndios no Brasil é preocupante, e as autoridades estão empenhadas em identificar e punir os responsáveis por esses atos criminosos. A sociedade civil e as autoridades governamentais precisam unir esforços para proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade dos biomas brasileiros.