Os índices de poluentes atingiram picos preocupantes, com medições que superaram cidades como Kinshasa, na República Democrática do Congo, e Carachi, no Paquistão. A empresa suíça IQAir, especializada em monitoramento da qualidade do ar, utilizou dados de estações operadas por governos e instituições para elaborar o ranking das cidades mais afetadas pela poluição atmosférica.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) classificou a qualidade do ar na região metropolitana como muito ruim, o que representa uma situação crítica para a saúde da população. A estiagem e os ventos fracos têm contribuído para a concentração de poluentes no ar, tornando a respiração um desafio diário para os paulistanos.
A população em geral, especialmente idosos, crianças e pessoas com doenças respiratórias, deve evitar a exposição ao ar livre e reduzir atividades físicas intensas, devido aos riscos à saúde associados à baixa qualidade do ar. Tosse seca, irritação nos olhos e na garganta são alguns dos sintomas comuns em situações de poluição elevada.
Além disso, a região enfrenta um aumento no risco de queimadas devido à massa de ar seco que se estacionou sobre São Paulo. As altas temperaturas e a baixa umidade favorecem a propagação de incêndios, agravando ainda mais a qualidade do ar e a saúde da população.
Diante desse cenário preocupante, medidas de controle e prevenção de incêndios, juntamente com ações para reduzir a emissão de poluentes, são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos habitantes de São Paulo e combater os efeitos nocivos da poluição atmosférica. É fundamental que autoridades e sociedade civil unam esforços para enfrentar esse desafio ambiental e garantir um ar mais limpo e saudável para todos.