Um dos pontos levantados é a questão do batismo realizado por Pablo Marçal, sem ter sido ordenado para tal. Para os evangélicos, a ordenança do batismo é um ato sagrado que requer autorização e preparação adequada. Questiona-se, então, qual igreja o ordenou e qual a sua fidelidade a essa denominação.
Além disso, outro episódio controverso foi a oração feita por Marçal por uma mulher paraplégica, que não obteve a cura. A explicação dada pelo candidato, culpando a falta de fé da mulher, levanta dúvidas sobre sua idoneidade como líder religioso e o coloca sob a acusação de ser um “falso profeta”, indo contra os ensinamentos bíblicos.
Mesmo o pastor Aluízio Silva, mentor espiritual de Marçal e líder da Igreja Videira, critica o comportamento do candidato, que utiliza constantemente linguagem vulgar e ofensiva. Essa conduta é incompatível com os princípios cristãos e questiona a autenticidade de sua fé e regeneração espiritual.
Diante desses aspectos, fica evidente a falta de consistência e integridade do candidato Pablo Marçal em relação à sua fé e conduta. A mistura entre religião e política, sem o devido comprometimento com os valores cristãos, gera questionamentos e críticas que precisam ser consideradas pelos eleitores.
Assim, é importante refletirmos sobre a responsabilidade dos líderes religiosos que buscam cargos políticos e a necessidade de uma postura ética e coerente com os ensinamentos da fé que professam. Que a sociedade e a igreja evangélica estejam atentas e se posicionem diante de situações que comprometam a integridade e a credibilidade da mensagem cristã.