O Complexo de Israel é conhecido por ser a base dos autointitulados traficantes evangélicos, que utilizam a religião como estratégia de expansão territorial, no que foi chamado pela polícia de narcopentecostalismo. A principal facção criminosa atuante na região é o Terceiro Comando Puro (TCP), com Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, apontado como líder, atualmente foragido.
Recentemente, o muro do 16º BPM (Olaria), unidade da PM responsável pelo policiamento na região, foi pichado com o apelido do traficante. A pichação foi removida e as autoridades estão investigando o caso. Peixão é apontado como responsável por medidas como a proibição de terreiros e de imagens religiosas no Complexo de Israel. Apesar disso, a arquidiocese do Rio negou que ele tenha interferido em missas na região.
A Polícia Militar informou que durante a operação foram apreendidas uma grande quantidade de drogas e munições, evidenciando a presença do tráfico de drogas na região. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, três escolas foram afetadas nas comunidades de Cinco Bocas e Pica-pau, quatro em Parada de Lucas e Vigário Geral, e oito na Cidade Alta.
A situação no Complexo de Israel evidencia a complexidade da segurança pública no Rio de Janeiro, com a presença de facções criminosas que utilizam estratégias inusitadas para expandir seu domínio territorial. A operação policial visa garantir a segurança dos moradores da região e coibir as atividades ilegais dos criminosos. É fundamental que as autoridades continuem trabalhando para combater o crime organizado e garantir a segurança da população.