Essas informações são fundamentais para entender a real situação do ar que respiramos e sua relação direta com a saúde pública. O monitor segue o Índice de Qualidade do Ar (AQI), desenvolvido nos Estados Unidos em 1976, que estabelece uma escala de 0 a 500. Quanto maior o número, pior é a qualidade do ar na região em questão.
De acordo com essa escala, a qualidade do ar pode ser classificada como Boa, Moderada, Insalubre para grupos sensíveis, Insalubre, Muito insalubre e Perigosa. Cada faixa indica o impacto que a poluição atmosférica pode ter na saúde das pessoas, sendo crucial para a tomada de medidas preventivas e de controle por parte das autoridades competentes.
Os dados extraídos pelo monitor são fornecidos pela empresa suíça IQAir, que utiliza informações de órgãos públicos, satélites e sensores colaborativos para mensurar a qualidade do ar. A IQAir mantém ainda uma parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, contribuindo para estimar o número de pessoas afetadas pela poluição do ar em escala global.
É importante ressaltar que o Brasil ainda carece de um órgão nacional responsável pelo monitoramento da qualidade do ar, conforme revelado em matéria da Folha. A ausência de uma estrutura adequada pode comprometer a saúde e o bem-estar da população, destacando a necessidade de investimentos e políticas públicas eficazes nessa área. Portanto, é fundamental que a questão da qualidade do ar seja tratada com a devida atenção e importância, visando proteger a saúde e o meio ambiente para as futuras gerações.
