Essa operação é a segunda fase de uma ação realizada em dezembro de 2023, na qual foram apreendidos diversos documentos e materiais que comprovaram a existência de benefícios fraudulentos, causando um prejuízo de R$ 8.710.000 aos cofres públicos. Durante a investigação, foi identificado o envolvimento de gerentes bancários, um servidor do INSS, um despachante, além de pessoas que se passavam por beneficiários fictícios e fraudadores que auxiliavam nas práticas ilícitas.
Além dos mandados de prisão e busca, a Justiça determinou o bloqueio de bens dos investigados no valor do prejuízo causado e o sequestro de 11 imóveis. Os acusados poderão responder por associação criminosa, estelionato previdenciário, falsidade de documento público e lavagem de dinheiro, crimes que, somados, podem resultar em uma pena de até 26 anos de prisão.
A operação contou com o apoio do Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social e da Unidade de Inteligência da Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários da PF/RJ. O nome da operação faz referência ao lagarto Estelião, conhecido por sua capacidade de mudar de cor e se camuflar, associado à falsidade no contexto do estelionato.
Essa ação da Polícia Federal reforça o compromisso das autoridades em coibir práticas criminosas e combater a corrupção, garantindo a integridade dos benefícios previdenciários e a segurança dos cofres públicos. A expectativa é que a investigação possa resultar em novas descobertas e na responsabilização de todos os envolvidos nessas fraudes.
