Durante a avaliação das atividades da secretaria em Porto Alegre, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o número de análises pendentes é baixo. Ele revelou que, das 374 mil famílias aprovadas para receber o auxílio, 358 mil já tiveram seus pagamentos efetuados. No entanto, o desafio está concentrado nas zonas rurais, onde muitas áreas não possuem cadastro de endereços individualizados.
Quanto aos pedidos, houve um aumento significativo, ultrapassando em 120 mil famílias a previsão inicial. Até o momento, R$ 1,9 bilhão já foi destinado para o pagamento do auxílio. O ministro Paulo Pimenta, que liderou a secretaria desde sua criação, destacou a necessidade de individualização dos endereços pelas prefeituras e ressaltou que o prazo final para os pedidos é até 15 de setembro.
Além disso, foi anunciado um montante total de R$ 98,7 bilhões destinados ao Rio Grande do Sul, com R$ 42,3 bilhões já pagos. A medida provisória que criou o órgão tinha validade de 120 dias e se encerra nessa quinta-feira.
Com a mudança ministerial, Paulo Pimenta retorna a Brasília para reassumir o cargo na Secom, enquanto o novo titular da secretaria será Maneco Hassen, ex-prefeito de Taquari e braço-direito de Pimenta. Ele chefiará os trabalhos até a extinção definitiva do órgão, em 20 de dezembro.
Durante a reunião de avaliação, estiveram presentes os ministros Waldez Góes e Jader Filho, o governador gaúcho Eduardo Leite e prefeitos de cidades atingidas pelas enchentes. Os gestores municipais manifestaram preocupação com a falta de definição de quem irá financiar as obras necessárias, como a construção de diques e a garantia de moradia para os afetados pelas enchentes.
Diante do cenário de desastres naturais e da demora na execução das obras de contenção, fica evidente a urgência e a necessidade de agilizar os processos para garantir a reconstrução e a retomada da vida dos cidadãos afetados.