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Transportes: Famílias mantêm gastos estáveis em agosto, sem impulsionar a inflação, aponta IBGE

No mês de agosto, os gastos das famílias brasileiras com Transportes se mantiveram estáveis, após uma alta de 1,82% no mês anterior. Essa estabilidade, representada por uma variação de 0,00%, não teve impacto significativo no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, que registrou uma taxa de -0,02%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 10.

Dentre os principais itens que compõem o grupo de Transportes, os combustíveis apresentaram uma variação positiva de 0,61%. O gás veicular teve um aumento de 4,10%, enquanto a gasolina subiu 0,67% e o óleo diesel 0,37%. Por outro lado, o etanol registrou uma queda de 0,18% em seus preços.

Destaca-se também a queda de 4,93% nos preços das passagens aéreas, que contribuiu negativamente para o IPCA do mês, com uma variação de -0,03 ponto porcentual. Por outro lado, a gasolina exerceu a maior pressão individual sobre a inflação em agosto, contribuindo com 0,04 ponto porcentual.

Esses dados refletem o cenário econômico e as variações nos preços dos transportes no país, impactando diretamente no índice de inflação. A estabilidade nos gastos das famílias com esse setor pode ser um reflexo de diversos fatores, como a oscilação nos preços dos combustíveis e a demanda por transporte aéreo em meio à pandemia.

É importante acompanhar de perto essas variações para compreender os impactos no bolso dos brasileiros e na economia como um todo. O IBGE continua monitorando os índices de preços e divulgando informações relevantes para a análise do cenário econômico do país.

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