As previsões indicam que a precipitação pode reduzir os níveis de poluentes atmosféricos e aumentar a umidade do ar, trazendo um certo alívio para os paulistas. A fumaça dos incêndios florestais, que encobre o estado e dificulta a respiração, tende a ser dispersa temporariamente devido à frente fria.
Contudo, meteorologistas alertam que essa melhora será passageira, já que a fuligem logo voltará a cobrir o céu de São Paulo. A tão aguardada “chuva regular”, capaz de limpar completamente o ar, só deve ocorrer em meados de outubro. No interior do estado, a situação é ainda mais preocupante, com previsão de temperaturas acima de 40 ºC e umidade relativa do ar abaixo de 10%.
Por outro lado, regiões do Centro-Norte do Brasil, foco dos incêndios florestais, não têm boas perspectivas. A previsão é de chuvas abaixo da média até novembro, prolongando a seca e agravando a situação. Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), as áreas afetadas pela seca não devem receber chuvas significantes nos próximos 14 dias.
Com isso, a preocupação com a qualidade do ar e o combate aos incêndios florestais se tornam temas ainda mais urgentes, exigindo ações imediatas por parte das autoridades e da população. A expectativa é de que as condições climáticas se normalizem apenas daqui a algumas semanas, trazendo um respiro para São Paulo e outras regiões do país afetadas pela seca e pelos incêndios.