Essa classificação representa um alerta para a população, especialmente para indivíduos com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças, que podem ter sintomas agravados. Inclusive, a população em geral também pode apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço, sendo recomendado evitar esforço físico intenso ao ar livre.
Os diversos níveis de classificação da qualidade do ar têm impactos diferentes na saúde das pessoas. Enquanto no nível moderado apenas os grupos sensíveis podem ter sintomas leves, no nível ruim toda a população pode ser afetada, principalmente com tosse seca, cansaço e ardor nos olhos. Já no nível muito ruim, há um agravamento dos sintomas, como falta de ar e respiração ofegante, representando um risco ainda maior para grupos sensíveis.
Além disso, a situação é agravada pelo tempo seco e pela onda de calor atípica para o inverno que São Paulo está enfrentando. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências, essa condição deve perdurar até domingo (15), quando são esperadas chuvas rápidas e isoladas, trazendo certo alívio para a população em relação ao calor e à baixa umidade do ar.
Em meio a essas adversidades climáticas e de qualidade do ar, é importante que a população esteja atenta aos cuidados necessários para proteger a saúde e se preparar para as mudanças no tempo que estão por vir. A previsão de temperaturas altas até o final da semana e a chegada de chuvas pontuais revelam um cenário desafiador, exigindo cautela e precaução por parte dos cidadãos paulistanos.